Os estudantes da UESC, que se encontram em greve, exigiam também a abertura da mesa de negociação por parte do governo estadual para tratar da Assistência Estudantil, motivo pela qual foi deflagrada a greve estudantil. O Presidente do DCE Thiago Fernandes afirma “que é necessário que o governo compreenda também a situação dos estudantes que esperam desde o primeiro mandato do governador Jaques Wagner uma política efetiva de permanência da classe, principalmente para estudantes cotistas e de baixa renda. Além disso, é necessário se pensar num programa de reestruturação das Universidades Estaduais Baianas, proposta essa que este governo ainda não sinalizou com nenhum avanço, embora a União dos Estudantes da Bahia (UEB) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) tenham apresentado em junho de 2010 ao Governador o PROES – Programa de Reestruturação das Universidades Estaduais. Este programa reúne uma série de medidas governamentais a serem implementadas em conjunto com o corpo discente, docente e de funcionários da rede, objetivando garantir, em no máximo dez anos, que a Bahia tivesse as maiores referências nacionais em Universidades Estaduais.”
A manifestação começou às 15 horas em frente ao Iguatemi e de lá seguiu com cerca de 500 manifestantes, vindos de várias partes do estado, pela Avenida Tancredo Neves até o prédio do Jornal A TARDE, onde denunciaram ao jornal e, consequentemente, a sociedade baiana o descaso com que o governo vem tratando a comunidade acadêmica.
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